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Futuro do mercado de seguros: o que você não pode ignorar depois do CQCS & Pipefy

  • November 19, 2025
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fernanda.cunha
Community Manager

Futuro do mercado de seguros: o que você não pode ignorar depois do CQCS & Pipefy

 

Assista a gravação aqui!

 

Você sente que o mercado de seguros está mudando rápido demais — e que talvez o seu time não esteja acompanhando no mesmo ritmo?
Se a resposta for “um pouco sim”, esse artigo é pra você. 😉

Neste webinar, a Pipefy recebeu o Pedro London (Diretor Executivo da CQCS) e o João Moreira (Gerente de Unidade de Negócios) para falar sobre:

  • O que aconteceu no CQCS 2025 🧠

  • Como a IA generativa está saindo do “copilot bonzinho” e virando tomadora de decisão operacional

  • Casos reais de seguradora, locadora e corretora que reduziram o tempo de sinistro e emissão de apólice de dias para minutos

  • O que a nova lei / marco legal de seguros + SUSEP 2.0 tem a ver com tudo isso

  • E, principalmente: como não ficar para trás nos próximos 5 anos

Vamos aos destaques. 👇

 

1. O seguro deixou de ser “chato” – e a IA virou core do negócio ⚙️

 

Pedro resgatou a evolução dos temas do CQCS nos últimos anos:

  • Antes: “Como fazer o seguro ser sexy” (parar de vender batida de carro e falar de proteção e tranquilidade).

  • Depois: interseção entre inteligência humana x inteligência artificial.

  • Agora: o novo mercado de seguros – um mercado que deixa de ser reativo e começa a se antecipar aos riscos.

💡 Gatilho de urgência (neuromarketing): segundo o Pedro, a “revolução da IA” não vai acontecer em 20 anos. Ela está acontecendo nos próximos 5. Quem esperar muito para agir, vira estudocaso — não case de sucesso.

 

2. IA no atendimento: do “chat bonitinho” ao agente que resolve problemas 🚨

 

Um dos pontos mais fortes do webinar foi a mudança de papel da IA:

De “copilot que responde e-mails” ➜ para agente que executa tarefas e toma decisão com base em regras de negócio.

 

Exemplos trazidos:

  • Cliente com sinistro às 3h da manhã na estrada:

    • A IA avisa que o guincho está indo, orienta sobre segurança, dá conforto imediato.

    • Sem depender de ter uma equipe gigante madrugada adentro.

  • Seguradora digital pagando seguro de celular em menos de 1 minuto:

    • A IA verifica dados do aparelho, geolocalização, padrão de uso.

    • Bloqueia o celular, avisa o sinistro e indeniza quase em tempo real.

🎯 Gatilho de emoção & alívio: o mercado está migrando da lógica “abra o chamado e aguarde” para “resolvo com você em minutos”. Isso muda completamente a percepção de valor do seguro.

 

3. Nova lei, SUSEP 2.0 e SLA: IA como aliada da conformidade ⚖️

 

João trouxe um ponto crítico para quem trabalha com sinistro:

A nova lei de seguros + diretrizes da SUSEP aumentam a pressão sobre SLA de atendimento, comunicação com o segurado e transparência do processo.

 

Isso significa:

  • Mais responsabilidade sobre prazos para análise, contato e pagamento.

  • Mais necessidade de rastreabilidade, governança e compliance.

  • Mais risco de penalização se a operação continuar altamente manual.

E aí entra a IA como:

  • Aliada para ficar em compliance, automatizando comunicados, triagem, validação de documentos, análise inicial;

  • E não como ameaça ao humano, porque o modelo recomendado é human in the loop:
    a IA prepara, organiza, recomenda; o humano revisa e decide.

🧠 Gatilho de aversão à perda: não é só “ganhar eficiência” – é também não correr o risco de descumprir prazos e regras num cenário regulatório mais rígido.

 

4. Pipefy + agentes de IA: biblioteca pronta para seguros 🧩

 

O João apresentou como a Pipefy está ajudando seguradoras e corretoras com uma abordagem no-code / low-code e uma biblioteca de agentes de IA plug and play.

 

O que isso significa na prática?

Você pode ter, sem precisar codar:

  • 🤝 Agente de triagem de cotação

    • Recebe a demanda via portal, e-mail, WhatsApp etc.

    • Faz perguntas complementares, valida dados, classifica o risco, dispara o fluxo.

  • 🚨 Agente de aviso de sinistro

    • Atende o segurado em canais como WhatsApp.

    • Identifica o ramo (auto, vida, saúde, garantia etc.).

    • Solicita documentos, lê BO, interpreta fotos, verifica regras e direciona.

  • 🧠 Agente decisor (dentro das regras da seguradora)

    • Classifica risco, sugere aceitação ou recusa, sugere prioridade, ajuda na subscrição.

Tudo isso sem depender 100% do time de TI para cada ajuste.

💬 Gatilho de simplicidade (neuromarketing): quando o cérebro entende que algo é “complicado”, ele protela. O modelo no-code/low-code reduz essa barreira: fica claro que dá para começar rápido e sem trauma técnico.

 

5. Casos reais: de dias para minutos ⏱️

 

🏦 Caso 1 – Seguradora com processo de sinistro desestruturado

 

Antes:

  • Processo desestruturado e cheio de atividades manuais.

  • Vários canais, interfaces e sistemas – analista pulando entre 5 a 7 telas.

  • Alto risco de fraude.

  • Baixa rastreabilidade.

Evolução em 3 etapas:

  1. Estruturação do processo

    • Mapear fluxos, canais, times, SLAs.

    • Só isso já trouxe uma grande redução de prazo.

  2. Orquestração e automação com Pipefy

    • RPA, automações, integrações com sistemas legados.

    • Tempo de sinistro caiu para 4 dias.

  3. Camada agêntica (IA)

    • Agentes validando, classificando, recomendando decisões.

    • Redução de 98% no tempo de sinistro, chegando a jornada em minutos em alguns casos.

🔥 Gatilho de prova social: quando você vê uma seguradora alcançar esse nível, a pergunta que fica não é “será que dá pra mim?”, mas sim “quanto estou perdendo por não estar fazendo isso ainda?”.

 

🚗 Caso 2 – Grande locadora de veículos

 

Desafios principais:

  • Falta de governança e padronização.

  • Baixa rastreabilidade do fluxo de sinistro da frota.

  • Integrações dispersas: antifraude, nota fiscal, telemetria etc.

  • Alta dependência de TI.

Resultados com IA + Pipefy:

  • ⏱️ 45% de redução no tempo de análise de sinistro.

  • 🎯 60% de aumento na assertividade das análises.

  • 📊 100% de rastreabilidade ponta a ponta.

  • 🚫 Menos retrabalho e menos dependência de áreas técnicas.

Detalhe marcante:
O agente consegue ler fotos do sinistro, interpretar o que aconteceu e direcionar o fluxo.
Consegue também ler BO policial e agir com base nisso.

 

🏢 Caso 3 – Uma das 3 maiores corretoras corporativas do mundo

 

Desafios iniciais:

  • Risco operacional alto.

  • Muitos processos manuais e pouco visíveis.

  • Falta de rastreabilidade no relacionamento com o cliente.

Resultados após orquestração + automação + IA:

  • ⏱️ Redução de 10 dias na emissão de apólice.

  • ❤️ E o dado mais forte:

    • A corretora tinha um motivo de cancelamento ligado a atrasos internos no atendimento.

    • Depois da transformação, os cancelamentos por esse motivo foram reduzidos em 100%.

Ou seja: ninguém mais cancela por atraso deles.

💘 Gatilho de relacionamento: seguro é confiança. Você não perde só prêmio quando um cliente vai embora — você perde indicação, recorrência e credibilidade. Automatizar para evitar esse tipo de cancelamento é cuidar da base como um ativo vivo.

 

6. WhatsApp, corretores e IA conversacional 📲

 

Uma pergunta do público foi direta:

“Os clientes nos procuram pelo WhatsApp. Como integrar isso com os agentes para corretores?”

A resposta do João:

  • Pipefy já tem conectores e integrações (nativas e customizáveis) que permitem:

    • Receber pedidos de cotação via WhatsApp;

    • Ter um agente conversacional que:

      • Entende o contexto;

      • Pergunta o que falta;

      • Abre o processo automaticamente na plataforma.

  • O mesmo para aviso de sinistro:

    • Cliente manda mensagem;

    • Agente identifica o ramo, aplica regras, abre o fluxo, orienta o segurado.

E tudo isso com personalidade de marca:

  • Mineiro que chama para “tomar um cafezinho ☕”;

  • Paulista que chama para um “happy hour 🍻”;

  • Cada corretora com seu jeito de falar – configurado na IA.

🎭 Gatilho de personalização emocional: quando o tom de voz da IA reflete o DNA da corretora/seguradora, o cliente sente que está falando com “alguém da casa”, não com um robô genérico.

 

7. IA não mata o corretor – mata quem não usa IA 👀

 

Um medo clássico foi endereçado:

Lá atrás, quando o Pedro ia a feiras internacionais, era comum ouvir que a distribuição via corretores iria acabar.
O que o mercado aprendeu na prática?

  • O toque humano, a empatia e a capacidade consultiva continuam indispensáveis.

  • O que muda é: quem não usar tecnologia, especialmente IA, vai ficar obsoleto.

Hoje, a disputa não é mais só por produto e preço. É por:

  • Agilidade;

  • Clareza;

  • Experiência;

  • Zero erro evitável.

🧩 Gatilho de pertencimento: corretores inovadores já estão usando IA e se apresentando em palcos como o Troféu Corretor Inovador. A pergunta é: você quer estar no grupo que apresenta case ou no grupo que assiste?

 

8. E agora, o que você faz com isso? 🚀

 

Se você chegou até aqui, seu cérebro já sabe duas coisas:

  1. A revolução da IA em seguros não é opcional.

  2. Ela não está longe – está em curso agora.

Alguns próximos passos que esse webinar sugeriu, de forma prática:

  • Mapear um processo crítico (ex.: sinistro auto, renovação, cotação massificada).

  • Identificar:

    • Onde estão os atrasos e retrabalhos;

    • Onde o cliente está reclamando mais;

    • Onde o time usa “5 a 7 telas” para fazer 1 tarefa.

  • Começar com:

    • Estruturação do fluxo;

    • Orquestração e automações;

    • Depois aplicar camadas de IA e agentes para triagem, validação, leitura de documentos e apoio à decisão.

Para fechar: não espere “o momento perfeito” ⏳

 

“A revolução da tecnologia levou 20, 25 anos.
A da inteligência artificial não vai levar isso tudo.
Ela está acontecendo nos próximos 5.”

 

Ou você entra nessa onda agora, com pequenos passos consistentes…
ou corre o risco de olhar para trás, em 3 anos, e perceber que quem estava ao seu lado hoje já virou outra liga de concorrência.

💬 Se você assistiu ao webinar, esse artigo ajuda a consolidar os aprendizados.
Se não pôde participar ao vivo, é o seu “resumo estratégico” para não ficar de fora.