Low-Code e No-Code: Como unir agilidade e segurança no negócio
Assista aqui!
Destaques
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Pressão por eficiência e corte de custos cresce — mas sem abrir mão de governança, conformidade e LGPD.
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Low-code e no-code aproximam a área de negócio da solução dos problemas, sem sobrecarregar o TI.
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Dado citado: até 2027, 80% dos usuários de tecnologias low-code estarão fora de TI; em 2024, 49% dos colaboradores de negócio já criaram ou personalizaram ferramentas.
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Caminho prático: autonomia com governança, permissionamento, versionamento e auditoria.
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IA não substitui o no-code; potencializa (agentes/assistentes para ler fontes, executar tarefas e automatizar decisões).
Por que falar disso agora?
As empresas precisam responder rápido, reduzir retrabalho e SLA sem criar “shadow IT” (planilhas soltas, processos paralelos). A dependência do backlog de TI para ajustes simples atrasa o negócio — não por falta de empenho, mas por excesso de demandas estratégicas no time técnico.
Pergunta-chave do webinar: precisamos escolher entre velocidade e segurança?
Resposta: não — com plataformas low-code/no-code e boas práticas de governança, dá para ter os dois.
Conceitos na prática (e o papel do Pipefy)
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Coding (tradicional): máxima flexibilidade, alto tempo e custo.
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Low-code: blocos pré-programados + pontos de extensão (requisições HTTP, scripts) quando necessário.
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No-code: UX guiado (arrastar & soltar), campos, fases e automações configuráveis sem código.
Exemplos mostrados
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Kanban modular: reorganize fases (ex.: Aprovação do diretor → antes do gestor) sem programar.
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Campos e formulários: crie/renomeie, traduza rótulos e descrições imediatamente, respondendo a feedbacks do time/cliente.
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Automações: elimine envios repetitivos de e-mail e tarefas manuais; ganho de SLA e qualidade de vida.
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Integrações (iPaaS interno):
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Use gatilho + ação (p.ex., mover card → enviar mensagem no Slack).
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Se faltar um conector, use HTTP (low-code) para cobrir cenários avançados.
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IA: parceira do no-code (não substituta)
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Agentes de IA são configurados com prompts (sem código) e podem:
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Ler PDFs/bases e resumir, extrair dados e calcular prazos;
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Preencher campos, classificar solicitações, gerar respostas e instruções;
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Orquestrar ações (na mesma lógica gatilho → ação).
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Boas práticas de prompt: explique o contexto, fontes, formato de saída e critérios de qualidade.
Benefícios observados
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Eficiência e agilidade: respostas mais rápidas a clientes e internos.
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Menos carga no TI: TI foca em agenda estratégica e complexa.
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Rastreabilidade e compliance: tudo dentro da plataforma, não em planilhas dispersas.
Governança: como garantir segurança sem frear a autonomia
A estrutura proposta no webinar (baseada em diretrizes da Gartner) organiza o desenvolvimento por zonas:
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Zona Segura (baixa complexidade/criticidade)
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Citizen Developers executam com autonomia.
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Ex.: formulários simples, automações de notificação.
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Zona com Suporte (média complexidade)
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TI define permissionamentos (org, processo, base, portal), classificação de dados, versionamento e auditoria.
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Ex.: processos com dados sensíveis e acesso externo controlado.
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Zona Perigosa (alta complexidade e impacto)
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Supervisão rigorosa: aprovação formal, segurança, qualidade e liderança de negócio.
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Ex.: fluxos críticos, integrações que afetam operações centrais.
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Zona Proibida (altíssima complexidade)
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Somente TI. Fica no backlog técnico.
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Ex.: core transacional, compliance regulatório altamente restrito.
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Práticas essenciais de governança
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Permissionamento desde a modelagem.
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Gestão de mudanças e versionamento (pedido → aprovação → teste → produção).
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Trilha de auditoria (quem alterou, quando e o quê).
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Monitoramento de uso e desempenho (dashboards/painéis).
Como montar seu programa de Citizen Developers
Perfil ideal:
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Destreza digital e curiosidade;
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Ambição/ownership (vira champion interno);
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Proatividade (busca artigos, cursos, comunidade, webinars).
Alinhamento com TI:
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Defina que tipos de dados cada perfil pode acessar;
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Avalie número de usuários, impacto no negócio e integrações necessárias;
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Estabeleça fronteiras claras entre o que fica com CD e o que é TI.
Capacitação & Comunidade:
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Blueprints e componentes reutilizáveis (padrões de formulários, integrações, nomenclatura).
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Guias práticos, how-tos e ambientes de teste.
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Comunidade ativa (interna e da Pipefy) para troca rápida de soluções.
Passo a passo recomendado
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Mapeie dores de negócio com alto volume de retrabalho e SLA sensível.
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Classifique por zona (segura → perigosa) para decidir quem constrói e como aprovar.
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Modele rápido em no-code (MVP) e valide com dados reais em ambiente controlado.
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Automatize tarefas repetitivas e integre onde fizer sentido (comece pelos conectores prontos).
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Adicione IA para enriquecer leitura de documentos, classificação e decisões.
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Institua governança (permissionamento, versionamento, auditoria).
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Crie o círculo de CD com trilhas de aprendizagem e rituais de comunidade.
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Meça e itere: impacto em SLA, tempo poupado, redução de erros e satisfação do time.
Perguntas que surgiram (e respostas diretas)
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“Autonomia significa perder controle?” Não. Autonomia com trilhos (perfis, auditoria, versionamento) aumenta a segurança.
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“Dá para mover rápido sem TI?” Sim, nas zonas seguras e com padrões definidos por TI.
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“IA substitui no-code?” Não. IA + no-code amplia alcance e complexidade que o negócio consegue resolver.
Para levar com você
“Não é escolher entre velocidade e segurança. É desenhar o sistema (people + platform + processos) que entrega velocidade com segurança.”
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Comece pequeno, prove valor em semanas, não em anos.
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Padronize o que deu certo (componentes reutilizáveis).
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Escale com governança — e celebre seus champions.
Quer continuar?
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Monte seu primeiro MVP no-code seguindo o passo a passo acima.
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Ative um agente de IA para um caso simples (ex.: leitura de anexo + preenchimento automático).
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Participe e pergunte na Comunidade Pipefy — trocas aceleram 10x o aprendizado.
